O alho e a importância dele na nossa saúde.
O alho é uma das mais antigas plantas cujo cultivo se tem notícia, assim como a Aloe Vera (babosa), pertence à família das liliáceas.
Os babilônios o utilizavam contra enfermidades do aparelho respiratório, amebas e vermes, afecções cutâneas, inclusive a lepra. Os hebreus o tinham como um vegetal milagroso. Na pirâmide de Quéops encontraram-se registros do alho fazendo parte da alimentação diária dos escravos, pois lhes aumentava a força e a resistência. De acordo com Aristóteles, o alho ajuda na cura da hidrofobia e é um excelente tônico laxante. Hipócrates o recomendava aos desportistas olímpicos como tônico energético. Os romanos, indianos e chineses dele se utilizavam como vermífugo, contra dores de cabeça, fadiga, fraqueza, infecções e sobre os ferimentos e machucados. Em 1858, Louis Pasteur demonstrou as propriedades antibactericidas do alho. Albert Schweitzer utilizou-o amplamente para tratar disenterias amebianas quando residiu na África. Nas duas guerras mundiais, o alho funcionou como antibiótico, tal qual ao longo da história da humanidade. Hoje, as pesquisas científicas confirmam suas propriedades fungicidas e bactericidas em relação a mais de 60 diferentes tipos de fungos e 20 tipos de bactérias. O ALHO NA MEDICINA CHINESA
- Elimina a umidade e o frio;
- Esquenta o estômago;
- Dissipa a estagnação dos alimentos e das gorduras;
- Melhora a circulação do sangue;
- Estimula as energias;
- Elimina as toxinas
- A artrite e o reumatismo;
- A coqueluche, a asma e a tuberculose;
- A hipertensão e a hipercolesterolêmica;
- A tosse seca e a expectoração sanguinolenta;
- O sangramento do nariz;
- Os edemas;
- Os espasmos;
Os gases intestinais. Deve ser evitado por aqueles cujos olhos estejam secos ou avermelhados ou que estejam sofrendo de alguma dor ou qualquer tipo de inflamação na cavidade bucal.
O ALHO E O SISTEMA CARDIOVASCULAR Um dos elementos ativos mais importantes do alho é a alicina, que, tão logo o alho fresco é machucado, transforma-se em uma série de compostos sulfúricos. Acredita-se que a ação que o alho exerce sobre o sistema cardiovascular está relacionada a um de seus derivados, o ajoeno, de ação anticoagulante e potencial antioxidante. O dissulfeto de alila, outro desses compostos, atua sobre a síntese dos ácidos graxos, do colesterol, dos fosfolipídios e dos triglicerídeos. A alicina, outro derivado, parece ser um dos mais ativos e ter fortes propriedades antibióticas. Seu potencial antiarteriosclerótico, embora moderado, é acumulativo – necessita de um período de consumo regular para que seus benefícios preventivos e desaceleração do processo da aterosclerose e crises de câimbra comecem a aparecer. O alho promove a desintoxicação do fígado e a eliminação dos agentes cancerígenos, embora sua propriedade anticancerígena em relação ao câncer do cólon, estômago, esôfago, mama e pele também seja atribuída à sua grande concentração de bioflavonóides. O alho funciona sob o binômio dose-resposta – a resposta do organismo depende do quanto ele for consumido.
O ALHO E O GERMÂNIO Dentre uma lista de minerais como cálcio, cobre ferro, magnésio e manganês presentes no alho, o maior destaque é o germânio, um mineral que até poucos anos parecia só ser importante para os semicondutores da indústria eletrônica.
O GERMÂNIO Coube ao Dr. Kazuhiko Asai identificar grandes concentrações de germânio na Aloe, no alho, no confrei e no ginseng, e ao Prêmio Nobel, Dr. Otto Warburg, descobrir que ele aumenta a disponibilidade do oxigênio às células e, assim, diminui o crescimento dos tumores. Hoje, porém, já se sabe que o germânio tem fortes propriedades analgésicas e antioxidantes, além de ser importante para:
- Aliviar a epilepsia e as neuroses;
- Combater a angina, a asma, a cirrose, a diabetes, a osteoporose e a sinusite;
- Equilibrar a pressão sanguínea e os níveis de colesterol;
- Inibir o desenvolvimento de algumas formas de fungos, inclusive da Cândida albicans, pois tem.
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